6 tweets sem noção de Marco Feliciano sobre o massacre de Orlando

Após o massacre de 50 pessoas em uma boate LGBT de Orlando, nos EUA, o pastor e deputado federal Marco Feliciano comprovou em seu Twitter que desconhece o uso da palavra “empatia”.

De acordo com o dicionário Michaelis da língua portuguesa, “empatia” é o “(…) estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo”.

Ao comentar sobre o atentado, o pastor mostrou que não consegue se colocar no lugar do outro. E, ao mesmo tempo, perde valiosas oportunidades de ficar quieto e não falar besteiras. Alguns tweets do deputado comprovam sua incapacidade de ser empático. Vamos ver?

1º Invertendo os fatores: colocando os grupos LGBT como carrascos

2º Faz uma associação bem nada a ver. Afinal, nem todo muçulmano é um terrorista em potencial.

3º Suposição totalmente infundada (neste momento, Feliciano faz uma série de ataques ao deputado federal Jean Wyllys, por este defender o ensino sobre a cultura árabe e a tradição islâmica nas escolas

4º Minimizando o massacre que ocorreu nos EUA, colocando a tal da “cristofobia” em evidência


5º Na verdade não, pastor. O Jean Wyllys afirmou que comportamentos homofóbicos ajudam na construção de uma sociedade mais violenta, e que atentados como o dos EUA poderiam acontecer no Brasil, caso essa cultura não mudasse.

6º Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado a autoria do crime, a polícia dos EUA não confirmou nenhuma relação do assassino com o EI. Ou seja, ainda não há nada confirmado. Pelo contrário, as evidências de que o criminoso era homofóbico são cada vez maiores (vide testemunho do pai e de colegas de trabalho).