8 pessoas de países distintos definem Donald Trump em uma frase

Por Alessandra Petraglia e Heloisa Aun

Por: Redação

A COP 23, em Bonn, na Alemanha, reúne delegados de cerca de 200 países pela primeira vez desde o anúncio do presidente Donald Trump, em junho passado, sobre a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, assinado em 2015.

À época, ele justificou a saída afirmando que o compromisso poderia prejudicar os interesses dos cidadãos de seu país, que é o segundo maior emissor de gases do efeito estufa, ficando atrás apenas da China.

Trump saiu do Acordo de País mesmo o Estados Unidos sendo o segundo maior emissor

Também pela primeira vez, um pequeno estado insular, as ilhas Fiji, preside as negociações. O país corre o risco de sumir do mapa por causa das mudanças climáticas e dos desastres, que devem ser cada vez mais recorrentes em todo o mundo.

Durante a conferência, líderes norte-americanos empenhados em defender o Acordo de Paris comandam o pavilhão Centro de Ação Climática dos EUA. A iniciativa, liderada pelo movimento “We Are Still In”, em parceria com mais de 40 organizações, funciona como uma sede do país nas negociações climáticas.

Juntos, o movimento e outros líderes locais buscam enviar uma mensagem à comunidade internacional e aos outros 194 países que fazem parte do Acordo de Paris sobre o compromisso dos EUA com uma ação ambiciosa sobre mudanças climáticas, ausente de liderança a nível federal.

Quando o Acordo de Paris foi fechado em 2015, a Síria e a Nicarágua eram os dois únicos países fora da decisão. Mas, quando o presidente americano anunciou que deixaria o tratado, a Nicarágua disse que pretendia entrar. Agora, no evento em Bonn, a Síria também declarou que planeja aderir ao documento para reduzir o aquecimento global.

Em meio à Bonn Zone na COP 23, onde acontecem os eventos paralelos, o Climate Journalism pediu para que pessoas de diversas partes do mundo definissem o presidente Donald Trump em apenas uma frase.

As respostas você confere abaixo:

1. “Ele deveria focar mais nos problemas do clima” (Quênia)

2. “Ele é louco” (Bangladesh)

3. “Ele não representa os americanos” (Estados Unidos)

4. “Incrível e tremendamente triste” (Estados Unidos)

5. “Ele não sabe o que está fazendo, então as pessoas têm que dizer para ele. As pessoas com dinheiro e acesso devem fazer isso” (Inglaterra)

6. “Ele está sendo um ignorante e uma pessoa desrespeitosa com o mundo” (Estados Unidos)

7. “Genocida climático” (Estados Unidos)

8. “Ele não sabe muito sobre ciência nem sobre o que está acontecendo. Talvez os cientistas americanos que saibam dos impactos [das mudanças climáticas] possam educá-lo a mudar de ideia” (Gana)

  • A cobertura da COP 23 é uma parceria entre o Climate Journalism e o Instituto Clima e Sociedade (iCS) para incentivar a produção de jovens jornalistas sobre temas relacionados às mudanças climáticas e a mobilidade urbana. 
  • As jornalistas viajaram a convite das organizações.