À espera da polícia, adolescente estuprada sofre segundo ataque
Vítima esperava pela polícia quando foi atacada e sofreu o segundo estupro
Na madrugada deste domingo, 22, uma adolescente de 14 anos foi estuprada em casa duas vezes por dois homens diferentes. No segundo ataque, ela esperava pela ajuda da polícia. Os crimes aconteceram em Porto Velho (RO).
Depois de ter sido violentada por um homem de 51 anos, a irmã de 18 anos foi chamar a Polícia Militar que fazia patrulha na região. Ela pediu para que um colega, de 29, ficasse com a jovem. O primeiro estuprador foi encontrado em um carro e detido.
Ao voltar para casa com a polícia, o homem que deveria ajudar a vítima também estava estuprando a garota. Ele tentou fugir, mas foi capturado.
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Os dois agressores foram presos pelo flagrante de estupro de vulnerável. Segundo o G1, eles passarão por audiência de custódia na segunda-feira, 23.
O que fazer em caso de estupro
Recentemente, o estupro foi incluído na lista de crimes imprescritíveis, a pedido da presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS). A proposta foi aprovada pelo Senado e aguarda decisão da Câmara dos Deputados. Crimes imprescritíveis podem ser julgados a qualquer tempo, independentemente da data em que foram cometidos.
- Disque 180
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é uma política pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional. O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.
- Disque 100
O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.
- Polícia Militar (190)
A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.
Atenção ao protocolo policial! O atendimento presencial de um chamado depende de muitos fatores, como a disponibilidade de uma viatura no momento e uma avaliação da gravidade da situação. A ameaça à vida e à integridade física de alguém são sempre prioridade em relação a outros chamados, por isso, é importante explicar exatamente o que está ocorrendo quando solicitar o atendimento ao 190. Fale se já ouviu outras discussões antes e ligue mais vezes caso a viatura demore a aparecer.