“A intolerância vem do outro lado”, diz Bolsonaro sobre ataques

"O cara tem uma camisa minha ,comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?", respondeu Bolsonaro ao ser questionado sobre morte de capoeirista

Questionado sobre o ataque que tirou a vida do capoeirista Moa do Katendê, em Salvador (BA), na noite do último domingo, 7, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) rebateu o jornalista: “A pergunta não tinha que ser invertida, não?”.

Em seguida, disse que não pode se responsabilizar pelo crime cometido por Paulo Sérgio Ferreira de Santana, apoiador declarado de  deputado federal. “Peço ao pessoal que não pratique isso. Eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”.

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre, hein? Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela”, disse Bolsonaro durante campanha em Rio Branco

Ainda na conversa, minimizou a responsabilidade pelos recentes casos de intolerância que ocorreram nos últimos dias. Todos atribuídos a ele: “O cara tem uma camisa minha ,comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso? Eu peço ao pessoal que não pratique isso, mas que eu não tenho o controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”.