Anti-PT, deputada mora em apartamento do Minha Casa, Minha Vida
Ana Caroline Campagnolo polemizou recentemente ao propor que os alunos filmem “professores doutrinadores”
A deputada estadual pelo PSL de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo, que polemizou recentemente ao propor que os alunos filmem “professores doutrinadores” em sala de aula, é reconhecida por seu antipetismo radical. Ironicamente, Campgnolo vive em um apartamento financiado pelo Minha Casa, Mina Vida, programa de governo criado pelo PT.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a deputada entrou com processo contra a cooperativa Habitacional de Chapecó alegando que o valor do financiamento que recebeu é inferior ao valor do apartamento adquirido.
A ação foi considerada improcedente pela juíza Nadia Schmidt porque o valor do financiamento não precisa ser obrigatoriamente o integral do imóvel e que era obrigação da deputada ler o contrato. Ana está recorrendo da decisão.
- Voto impresso rejeitado: saiba como cada deputado votou na Câmara
- Deputado é afastado após caso de assédio e Isa Penna diz: ‘Não basta’
- STF quebra sigilo bancário de Carla Zambelli e outros 9 deputados
- Zambelli diz que Moro agiu contra PT em prol do PSDB e vira meme na web
Perseguição
Ana Caroline Campgnolo, deputada pelo PSL, estimulou a perseguição a professores um dia depois da vitória de Jair Bolsonaro.
“Segunda-feira, 29 de outubro, é o dia em que os professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados. Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político-partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro. Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológica” e “denuncie”, pede Campgnolo.
Após a repercussão, o Ministério Público de Santa Catarina entrou com ação contra Ana Caroline, pedindo condenação por danos morais coletivos e, ainda, que seja concedida liminar para que ela se abstenha de manter qualquer tipo de controle ideológico das atividades dos professores e alunos de escolas públicas e privadas do estado.
O MPSC diz que a ação tem como objetivo “garantir o direito dos estudantes de escolas públicas e particulares do estado e dos municípios à educação segundo os princípios constitucionais da liberdade de aprender e de ensinar e do pluralismo das ideias”.