Após atraso de três anos, Casa da Mulher Brasileira é inaugurada em SP
Essa é a primeira unidade da capital paulista e visa atender mulheres em situação de violência
Nesta segunda-feira, 11, a Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em São Paulo após três anos de atraso. O local vai funcionar 24 horas por dia e reúne a Defensoria Pública, Ministério Público, Delegacia de Defesa da Mulher, Tribunal de Justiça, além de ter atendimento psicológico às vítimas de violência contra a mulher e dar abrigo provisório a elas. A obra custou R$10,3 milhões.
“Não será apenas o poder público que irá resolver [a violência contra a mulher]. Não será apenas o Executivo, o Legislativo. Nós vamos conseguir fazer o enfrentamento à violência contra a mulher com a união de forças: o poder público, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada”, disse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que esteve durante a inauguração ao lado do governador João Doria (PSDB).
A Casa fica na rua Vieira Ravasco, no Cambuci (centro), e começou a ser construída em 2015, mas a obra ficou parada por três anos, segundo o G1, e precisou de parcerias privadas para ser retomada em 2018. O projeto foi criado em 2013 pelo governo Dilma Rousseff (PT), é a sétima no país e a primeira da capital paulista.
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#ElaNãoPediu: Catraca lança campanha contra violência doméstica
Os números são impactantes: pesquisas mostram o crescimento de vítimas de feminicídio e agressões contra mulheres a cada ano no Brasil. De 2017 para 2018, por exemplo, a alta de feminicídios foi de 4%. Em 2017, mais de 221 mil mulheres procuraram delegacias de polícia para registrar agressões em decorrência de um problema social complexo, bastante conhecido, mas pouco debatido: a violência doméstica.
Nosso enfrentamento começa agora, em novembro, mas requer atuação durante todo o ano, dia após dia; saiba como ajudar vítimas.