Após foto com Bolsonaro, Marcelinho Carioca é demitido
O encontro gerou inúmeros protestos, inclusive de outro histórico jogador do Timão, o comentarista Walter Casagrande
A repercussão negativa do vídeo o com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usando um camisa do Corinthians, fez o ex-jogador Marcelinho Carioca, ídolo corintiano, perder um contrato de publicidade.
O gesto de Bolsonaro com a camisa do clube paulista acabou repercutindo negativamente nas redes sociais, com inúmeros protestos, inclusive de outro histórico jogador alvinegro, o comentarista Walter Casagrande. O presidente é torcedor declarado do rival Palmeiras.
“Você vê? Isso que é lindo! (Bolsonaro) é palmeirense, mas quer que todos os clubes tenham a liberdade de poder fazer os seus jogos, poder trazer os craques de volta para o nosso país e abrilhantar o nosso futebol! Presidente, que honra o senhor me receber aqui no Palácio”, diz o ídolo corintiano, no momento em que é saudado por Bolsonaro: “a honra é toda minha, Marcelinho”.
Marcelinho demitido
De acordo com a revista Veja, o encontro também gerou constrangimento na diretoria do Corinthians e no banco BMG, patrocinador do time. O clube se apressou em dizer que não tinha qualquer relação com o encontro.
Após o episódio, Marcelinho Carioca foi demitido do posto de embaixador da parceria Corinthians e BMG.
“O Sport Club Corinthians Paulista torna público que não teve qualquer participação na iniciativa do ex-jogador Marcelinho Carioca, em Brasília. A entrega da camiseta nesta quarta, na Presidência da República, foi uma ação única e exclusiva do ex-atleta”, disse o Corinthians em nota.
O presidente do clube, Andrés Sanchez, ex-deputado federal pelo PT, afirmou que “Marcelinho não é contratado nem funcionário do Corinthians. Como cidadão, faz o que bem entende”.
No Twitter, a hashtag #VergonhaBMG entrou entre os assuntos mais comentados.