Após trabalhar sem sutiã, jovem é demitida e sofre assédio sexual

27/06/2017 10:53

Kate Hannah foi demitida por ir ao trabalho sem sutiã e ainda foi assediada sexualmente
Kate Hannah foi demitida por ir ao trabalho sem sutiã e ainda foi assediada sexualmente

Usar sutiã pode ser algo muito incômodo para algumas pessoas. Por isso, o Catraca Livre se coloca a favor da liberdade dos mamilos: que eles possam andar por aí livres de amarras. Um caso que aconteceu no último sábado, 24, na cidade de Beverley, na Inglaterra, só reforça nosso posicionamento.

Kate Hannah, de 21 anos, está acusando o bar onde trabalhava de a ter mandado embora porque ela não usou sutiã durante o expediente. E mais: ela ainda foi assediada sexualmente.

De acordo com o relato da jovem em sua conta do Facebook, ela estava usando uma blusa cinza sem a peça quando foram feitos comentários de cunho sexuais pelo irmão de sua gerente. Após reclamar do assédio, a jovem de 21 anos foi informada que não voltasse a trabalhar caso se recusasse a usar sutiã.

“Ontem uma observação sexual imprópria foi feita sobre mim, pelo irmão de minha gerente, e na presença dela. Eu me senti desconfortável, objetificada e chocada com isso. Infelizmente, ela decidiu lidar com a situação dizendo para mim que eu não tinha permissão de ir trabalhar se não estivesse usando um sutiã. Isso me foi dito em frente de outros três funcionários e clientes. Me deixando com vergonha do meu corpo e completamente chocada de que eu estava sendo culpada pelo assédio sexual no trabalho. Ela me chamou de estúpida, tola e exagerada quando disse que estava chateada. Estou absolutamente enojada com a falta de profissionalismo e a flagrante falta de respeito pelo meu direito enquanto uma mulher de usar o que me deixa confortável. Ninguém deveria sentir a necessidade de se esconder para se manter longe de comentários e comportamentos de assédio sexuais”, escreveu a jovem.

Em resposta à acusação da ex-funcionária, o bar negou que tenha demitido Kate por não usar sutiã e garantiu que nenhum empregado sofre assédios no ambiente de trabalho.

“Temos o dever de proteger todos os nossos funcionários a partir de qualquer discriminação ou assédio sexual no local de trabalho. Tomamos quaisquer comentários em relação a eles de forma muito séria, e agimos imediatamente de forma profissional. Nesse momento, não faremos mais comentários”, afirmou.

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