Ataque a Bolsonaro: fake news se espalham por toda a web
Desde o momento da divulgação do atentado contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro, as fake news (notícias falsas) começaram a disseminar, principalmente entre as Redes Sociais. Levantamento divulgado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas aponta mais de 1,7 milhões de menções no Twitter sobre o assunto, sendo que cerca de 40% coloca em dúvida se o atentado realmente existiu ou trata-se de uma armação. A análise da DAPP/FGV foi realizado com informações coletadas até às 9h de ontem.
Uma das principais páginas detectadas pela DAPP/FGV é a Plantão Brasil no Facebook que, em menos de 24h, publicou seis postagens afirmando que tudo não passou de uma “fake”, ou seja, o candidato não foi esfaqueado. A página não divulga quem são seus administradores.
Outra postagem também amplamente divulgada, segundo a DAPP/FGV, está sendo a do pastor Silas Malafaia, na qual diz que Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque, é “militante do PT e assessora a campanha de Dilma Rousseff ao Senado”. Até agora a única informação concreta é que Adélio foi filiado ao PSOL, mas atualmente não faz parte de nenhum partido político nem atua na campanha de Dilma.
A ex-presidente Dilma, candidata ao Senado, disse que vai processar o pastor por calúnia, injúria e difamação.
Em resposta, Malafaia publicou uma explicação em sua rede social. “Eu não falei que o criminoso que tentou matar Bolsonaro é funcionário de Dilma, eu falei que assessora no sentido de apoiar a campanha dela. Foi preso com 4 telefones e 1 lap top, sempre apoiando as causas petistas. ELE APOIA DILMA!”, escreveu.
https://twitter.com/PastorMalafaia/status/1038196523828424705
Já o deputado federal Delegado Francischini, líder do PSL na Câmara, postou afirmando que o ataque contra Bolsonaro é obra do PT, assim como os acidentes que mataram o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Porém, não há provas concretas em nenhum dos casos.