Atriz Glamour Garcia acusa ex-namorado de agressão
Artista disse que está sendo ameaçada por Gustavo Dagnese
Glamour Garcia usou seu perfil no Instagram, no último sábado, 11, para acusar o ex-namorado, Gustavo Dagnese, de agressão.
A atriz, que ganhou destaque como a Britney de ‘A Dona do Pedaço’ – antecessora de ‘Amor de Mãe’, disse que sofria ameaças e pretende denunciar o produtor de eventos.
“[…] Acabei de ser espancada de novo. Era só uma lua de mel nova que eu queria, por que você me bateu? Era a décima tentativa […] Ainda estou sendo ameaçada. Eu vou na polícia”, declarou.
Glamour disse ainda que bateu em Dagnese como legítima defesa: “Não tenho medo, não. […] Mandei mesmo, bati mesmo porque eu fui espancada. Vocês ficam passando pano”. Mais tarde, Garcia apagou as publicações.
Apesar da ameaça, a artista não irá registrar boletim de ocorrência contra o ex-namorado. “Eu só posso dizer que eles brigaram hoje e ela está descansando neste momento”, afirmou a assessora Beatriz Merched ao G1.
Ainda de acordo com a publicação, Gustavo negou as acusações: “É mentira, eu tenho vídeo sendo agredido. Ela me pediu perdão por Whatsapp”.
Violência contra a mulher não é apenas física; saiba identificar abaixo:
Demonstra amor de forma exagerada
As demonstrações de amor de forma exagerada, com pedidos de casamento, noivado ou namoro muito prematuros são indícios de um relacionamento que pode vir a ser abusivo.
Se dedica 100% à relação
Sabe aquela pessoa que parou de jogar futebol com os amigos, parou de ir aos passeios e fica 100% do tempo com a namorada, observando tudo o que acontece com ela? Isso é outro indício de uma tentativa de controle e, portanto, de violência.
Faz uso de um falso moralismo
O sujeito fala para que você precisa respeitar a sua família, mas ele não fala com a mãe dele há 5 anos e nunca a tratou bem. É algo que não se encaixa muito bem.
Utiliza chantagens frequentes
Chantagens, muitas chantagens. Para que a mulher não termine, o homem usa aspectos e pessoas essenciais da vida dela e a chantageia. Inclusive, em certos casos, o agressor chega a inventar que está com uma doença grave ou até mesmo ameaça se matar.
Se vitimiza sempre
O homem sempre se coloca como vítima. Às vezes de antigas namoradas, em outros casos de familiares ou chefes mulheres. Todas causaram mal a ele. Ou seja, a raiva com que ele trata a companheira e o resto das pessoas é justificada como se fosse uma reação ao sofrimento que enfrentou ao longo da vida. No entanto, a mulher precisa prestar atenção, pois, após certo tempo, ela mesma será colocada como mais um algoz na vida do rapaz.
Desqualifica a mulher em público
A todo momento, ele tenta desqualificar a vítima em público e deslegitimar todos seus sentimentos, desde a dor, o sofrimento e até a alegria.
Por exemplo: a mulher chega toda feliz em casa porque será promovida no emprego, e ele responde: “Não tem nada a ver com talento, mas sim porque seu chefe está querendo te pegar”.
Além disso, o companheiro passa a minar todas as coisas que são básicas a ela: faz silêncios violentos, ameaça ficar sem falar com ela caso não siga um pedido seu, entre outros comportamentos.
Trai com frequência
Um aspecto que aparece frequentemente são as traições. O indivíduo tem o hábito de trair e colocar essas traições como culpa do outro: “Olha, eu te traí porque você ficou diferente comigo, porque você está muito fria”.
Um caso que acontece sempre é o homem ter brigado o dia todo com a mulher, aí chega à noite e quer ter relação sexual, mas ela nega. Então, ele a trai e ainda diz que fez isso porque ela não tem mais interesse e o jogou nos braços de outra mulher.
Campanha #ElaNãoPediu
Os números são impactantes: pesquisas mostram o crescimento de vítimas de feminicídio e agressões contra mulheres a cada ano no Brasil. De 2017 para 2018, por exemplo, a alta de feminicídios foi de 4%. Em 2017, mais de 221 mil mulheres procuraram delegacias de polícia para registrar agressões em decorrência de um problema social complexo, bastante conhecido, mas pouco debatido: a violência doméstica. Confira os detalhes da campanha organizada pela Catraca Livre no link abaixo: