Barbeiro fica famoso por atendimento afetivo a crianças autistas
A palavra inclusão vai muito além de saber que as diferenças existem: é preciso celebrá-las. Pequenos gestos de acolhida – não só com quem vive a diferença na pele, mas também com quem vive em torno dela – podem significar muito mais do que toneladas de conhecimentos científicos.
O barbeiro Franz Jacob, do Canadá, reforçou o significado da palavra empatia enquanto atendia uma criança em seu salão. O pequeno Wyatt Lafrenière, de seis anos, fica muito desconfortável e impaciente quando chega a hora de cortar o cabelo. Agitado, ele chega a fugir do cabeleireiro. Mas nada disso foi empecilho para Franz, que com muita paciência segue o menino para lá e para cá até conseguir sua confiança. Ele costuma conversar com as crianças, colocar músicas para ouvirem juntos, e assim estabelecer conexões com elas e conseguir ganhar espaço.
Seu estabelecimento, que acaba de completar dois anos, fica na região de Abitibi-Témiscamingue de Quebec, e se tornou conhecido no país por oferecer atendimento afetivo a crianças com transtornos e limitações específicas. Wyatt não é o único cliente do espectro autista, outras crianças também passaram e ainda passam por lá, sabendo que encontrarão um profissional disposto a escutá-las e compreender suas particularidades emocionais.
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Dentre as estratégias que ele utiliza para criar um ambiente de conforto e acolhimento, está a ideia de trancar a porta do salão para que tudo fique silencioso e ele consiga dedica toda a sua atenção para os pequenos.
Ele chega a passar mais de uma hora com cada cliente. “Estou só fazendo o meu trabalho. Gosto de desafios”, declarou o barbeiro em entrevista a um canal de TV local.
Segundo informações do Razões para Acreditar, a mãe de Wyatt, Fauve Lafrenière, chama Jacob de “um herói do dia a dia”. “Ele cuida de tudo, sem que eu precise me envolver. Ele tira um peso dos meus ombros”, desabafou.
A história ganhou o mundo depois que um de seus clientes, Marcel Robitaille, publicou um texto em seu Facebook. Até o momento, o post já ultrapassa 6 mil curtidas.
“Talvez ele abra os olhos das pessoas para que elas entendam que existem outras maneiras de abordar as diferenças”, escreveu.
Assista ao vídeo e inspire-se com esse exemplo de inclusão e empatia:
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