Bolsonaro diz que aceita debate com Haddad, mas impõe condições
Presidenciável afirmou que aceita ir a debates "sem interferência externa"
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (13) que aceita ir a debates “sem interferência externa”, referindo-se à suposta influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Fernando Haddad (PT).
“Se for debate só eu e ele [Haddad], sem interferência externa [de Lula], eu topo comparecer”, disse o capitão reformado. “Estou pronto para debater; tem de ser sem participação de terceiros”, disse, durante uma gravação de programas eleitorais na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico (zona sul do Rio de Janeiro).
Bolsonaro também disse que, em um eventual governo Haddad, quem escolheria os ministros seria Lula. “[Se Haddad vencer], quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta [ele] ter boas propostas se vai ter indicação política”, declarou. “O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes.”
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Ao ser questionado sobre projetos para a saúde, Bolsonaro afirmou que o mais importante para que a população tenha saúde é que tenha, antes de tudo, emprego. Segundo ele, é necessário “combater a corrupção para aplicar os recursos” e que o ministro da pasta tem que ter “amor” pela área.
As supostas “falhas” ocorridas no primeiro turno foram apontadas como sua maior preocupação neste segundo turno. “Teve uma enxurrada de reclamações. O Tribunal Superior Eleitoral tem que tomar providências.”
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