Bolsonaro é pressionado a não assinar Prêmio Camões de Chico Buarque
O compositor ganhou o principal troféu literário da Língua Portuguesa em maio; Cerimônia para entrega do diploma ainda não aconteceu
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) é pressionado pelo ‘núcleo ideológico’ do governo a não assinar o diploma que será concedido a Chico Buarque, ganhador do Prêmio Camões, principal troféu literário da Língua Portuguesa.
O prêmio em dinheiro chega a 100 mil euros, que devem ser pagos, em parcelas iguais, por Brasil e Portugal. A parcela do Brasil já foi paga no mês de junho, segundo informações da Biblioteca Nacional.
Em maio, o júri do prêmio, composto por representantes de Brasil, Portugal, Moçambique e Angola, escolheu Chico por unanimidade.
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
- Atividade física pode acrescentar até 5 anos à sua vida
- Como aliviar os sintomas de depressão com estes aromas
- Valle del Elqui: o paraíso chileno ensolarado que une natureza, vinhos e astroturismo
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, já assinou as três vias do diploma que agora está em mãos do governo brasileiro.
Mas, Bolsonaro ainda não assinou o diploma.
Parte do governo defende que Bolsonaro não assine o documento, como um “gesto político”.Já os integrantes do “setor moderado” afirmam que, como o valor em dinheiro já foi liberado, a assinatura seria apenas protocolar e, por isso, o presidente deveria seguir a tradição e fugir de uma rusga diplomática com o governo de Portugal.
Em 30 anos nenhum presidente deixou de assinar o prêmio.