Bolsonaro recua e diz que parceria com a China é ‘essencial’
O presidente, que já afirmou que o novo coronavírus foi criado propositalmente pelo país asiático, baixou o tom durante reunião do Brics
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou nos seus costumeiros ataques à China e afirmou nesta quinta-feira, 9, durante reunião virtual de líderes do Brics – bloco composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul – que a parceria com o país asiático “tem mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil”.
“Esta parceria se tem mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil, tendo em vista que parcela expressiva das vacinas oferecidas à população brasileira é produzida com insumos originários da China”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro se referia as vacinas, já que a maioria das vacinas contra covid-19 aplicadas no Brasil tem insumos chineses em sua composição.
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A reunião aconteceu de forma virtual e contou com a participação do presidente da China, Xi Jinping, Vladimir Putin (Rússia), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Narendra Modi (Índia).
Com uma grave crise econômica em curso no Brasil, Bolsonaro, desta vez, preferiu baixar o tom com a China que é o principal parceiro econômico do país.
Depois de insinuar que o novo coronavírus foi criado na China propositalmente, de desdenhar da vacina Coronavac, desenvolvida no país asiático e produzida no Brasil pelo Instituto Butanta, nesta quinta, Bolsonaro optou por elogiar a relação entre os dois países.