Vergonha: Bolsonaro é flagrado comendo pizza nas ruas de NY
Em Nova York, para um cliente poder entrar em um restaurante, é necessário comprovar a vacinação contra a covid-19
Há tempos um presidente brasileiro não se tornava uma grande vergonha internacional no nível de Jair Bolsonaro (sem partido). Em Nova York, nos EUA, para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, que começa na próxima terça-feira, 21, Bolsonaro não pode entrar nos restaurantes nova-iorquinos porque ainda não se vacinou contra a covid-19 (sendo que ele já poderia ter se vacinado há meses).
Veja 10 restaurantes que Bolsonaro pode frequentar em NY ❤
Por conta dessa proibição muito sensata, o presidente foi flagrado comendo pizza na mão, fora do restaurante, nas ruas de Nova York com sua comitiva. Um vexame!
Na foto, aparecem o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; do Turismo, Gilson Machado; da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Desde 16 de agosto, a cidade de Nova York passou a exigir que as pessoas apresentem comprovante de vacinação contra a covid-19 para frequentarem lugares fechados, como restaurantes, bares, teatros e cinemas.
Até mesmo a participação de Bolsonaro na Assembleia da ONU chegou a ser questionada, já que o presidente não possui comprovante de vacinação e afirma que ainda não foi imunizado. Porém, a Organização se pronunciou dizendo que não exigiria comprovante de vacinação de chefes de Estado.
Para quem não sabe, o Planalto impôs sigilo de 100 anos ao cartão de vacinação de Bolsonaro, tornando impossível saber se ele já foi vacinado contra a covid-19 ou não. O presidente afirma que não tomou vacina e continua defendendo o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença.
Mais cedo nesta segunda-feira, 20, quando chegou ao hotel em que está hospedado, em Nova York, Bolsonaro e seus ministros apareceram sem máscara. Ele teve de entrar pela porta dos fundos porque, na porta do hotel, um grupo de manifestantes o esperava com cartazes que diziam que ele não era bem-vindo.