Bolsonaro terá de passar por nova cirurgia, diz boletim médico

Estado do candidato, que está na UTI do Albert Einstein, ainda é considerado grave

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) segue em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Albert Einstein e terá de ser submetido a uma nova cirurgia de grande porte, afirma boletim médico divulgado pelo hospital na manhã desta segunda, 10.

Bolsonaro em foto publicada pelo filho, Flavio Bolsonaro
Créditos: reprodução/Twitter
Bolsonaro em foto publicada pelo filho, Flavio Bolsonaro

Vítima de um ataque com uma faca em Juiz de Fora (MG), enquanto fazia campanha na última quinta-feira, 6, o candidato tem uma bolsa de colostomia, feita em função das lesões graves que atingiram o intestino grosso e o delgado.

Em breve,  ele terá de passar por uma intervenção cirúrgica para “reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia”, afirma o texto assinado por Antônio Luiz Macedo, cirurgião, e Leandro Echenique, clínico e cardiologista, responsáveis pelo paciente.

Bolsonaro permanece sem sinais de infecção, com uma sonda gástrica aberta e com uma paralisia intestinal (considerado normal após grandes cirurgias e traumas abdominais). Ele se alimenta por via endovenosa.

Leia a íntegra do boletim:

“Passados quatro dias após o ferimento abdominal por arma branca, o estado do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, internado no Hospital Israelita Albert Einstein, ainda é grave e permanece em terapia intensiva.

O paciente tem uma colostomia, que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado.

Será necessária nova cirurgia de grande porte posteriormente, a fim de reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia.

O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em íleo paralítico (paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais.

Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje.

Permanece sem sinais de infecção, recebendo o suporte clínico, cuidado de fisioterapia respiratória e motora, e alimentação exclusivamente parenteral (endovenosa).​ Médicos Responsáveis:

​Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião

Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista. Diretor Superintendente:

​Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.”

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