‘Brasil não tem casos como de George Floyd’, diz Eduardo Bolsonaro
O filho do presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que os protestos são uma 'estratégia esquerdista' para tomar o poder
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que no Brasil não tem casos de violência policial como a que matou George Floyd. A declaração foi dada durante um evento da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), dos Estados Unidos, na última sexta-feira, 12.
Além disso, o parlamentar e filho do presidente Jari Bolsonaro (sem partido) disse que os protestos são uma ‘estratégia esquerdista’ para tomar o poder.
“Se você observar o que está acontecendo nos Estados Unidos, os protestos… eles dizem manifestações, eu diria baderna. Eles dizem contra racistas… eles estão tentando importar isso aqui para o Brasil mesmo não havendo caso como o de Floyd, que infelizmente morreu, ninguém quer que isso aconteça. Mas eles estão tentando trazer para cá esse tipo de ‘protestos’. No final das contas, sabemos que é só estratégia dos esquerdistas para tentar tomar o poder”, disse o deputado.
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Em fevereiro deste ano, Eduardo participou de um encontro da CPAC em Washington e se aproximou de líderes da extrema-direita americana. O deputado estuda a possibilidade de realizar uma conferência similar no Brasil.
O assassinato do norte-americano George Floyd, provocou reações em todo o mundo. Mesmo afirmando que não conseguia respirar, o homem de 46 anos foi sufocado até a morte por um policial branco durante abordagem na última segunda-feira, 25, em Minneapolis (EUA). Protestos antirracistas explodiram, primeiro em Minneapolis, depois em dezenas de cidades americanas e do mundo.
Derek Chauvin, foi demitido junto com os outros três policiais que participaram da ação. Ele foi preso, na sexta-feira, 29, acusado de assassinato em terceiro grau. Pela lei do estado de Minnesota, quando um indivíduo não tem a intenção de matar, mas age com grande indiferença à vida humana, levando alguém a morte, é chamado de assassinato em terceiro grau e pode levar ao criminoso, 25 anos de prisão.