Câmera registra mulher destruindo estátua de Iemanjá na praia

Intolerância religiosa é crime com pena prevista de um a três anos de reclusão e multa.

Investigado como intolerância religiosa, pela Polícia Civil de Santa Catarina, o ato de vandalismo cometido por uma mulher que destrói a estátua de Iemanjá na praia de Ribeirão da Ilha, em Florianópolis.

O caso aconteceu na última quinta-feira, 19, câmeras da região registraram o momento em que a ela chega de carro e começa a golpear o monumento com uma marreta. A agressora ainda não foi identificada.

A estátua de Iemanjá foi erguida na praia em 2013 pela Sociedade Yle de Xangô que há mais de 20 anos mantém um centro de umbanda no local. O templo comunicou que lamenta o ocorrido e até o fim do ano irá providenciar a restauração.

No ano de inauguração da imagem, a Câmara de Vereadores e a prefeitura a nomeou como um espaço religioso a ser preservado. Porém, outros atos de vandalismo já foram registrados no local. Além de ser danificado algumas vezes, o monumento também já foi pintado de vermelho. Até o momento, nenhum desses suspeitos foram identificados.

Vale lembrar que intolerância religiosa é considerada crime, a pena prevista é de um a três anos de reclusão e multa. É definido como intolerância religiosa atos de “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.