Câmera registra mulher destruindo estátua de Iemanjá na praia
Intolerância religiosa é crime com pena prevista de um a três anos de reclusão e multa.
Investigado como intolerância religiosa, pela Polícia Civil de Santa Catarina, o ato de vandalismo cometido por uma mulher que destrói a estátua de Iemanjá na praia de Ribeirão da Ilha, em Florianópolis.
O caso aconteceu na última quinta-feira, 19, câmeras da região registraram o momento em que a ela chega de carro e começa a golpear o monumento com uma marreta. A agressora ainda não foi identificada.
A estátua de Iemanjá foi erguida na praia em 2013 pela Sociedade Yle de Xangô que há mais de 20 anos mantém um centro de umbanda no local. O templo comunicou que lamenta o ocorrido e até o fim do ano irá providenciar a restauração.
- Pastor se filma quebrando oferendas do Candomblé ‘em nome de Jesus’
- Simone e Simaria quebram o silêncio sobre polêmica envolvendo Iemanjá
- Xanddy se defende após acusação de intolerância religiosa
- Defensoria Pública de SP recebe denúncias de agressões
No ano de inauguração da imagem, a Câmara de Vereadores e a prefeitura a nomeou como um espaço religioso a ser preservado. Porém, outros atos de vandalismo já foram registrados no local. Além de ser danificado algumas vezes, o monumento também já foi pintado de vermelho. Até o momento, nenhum desses suspeitos foram identificados.
https://www.youtube.com/watch?v=g5tyzU2eEqo
Vale lembrar que intolerância religiosa é considerada crime, a pena prevista é de um a três anos de reclusão e multa. É definido como intolerância religiosa atos de “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.