Campanha global chamada de #MeToo expõe assédio contra mulheres
Depois que cerca de 40 mulheres como as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Lena Headey e Rose McGowan denunciaram casos de abuso, assédio sexual e estupro envolvendo o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, a atriz Alyssa Milano pediu que as mulheres relatassem suas experiências escrevendo “eu também” para dar uma noção do tamanho do problema. As informações são do “O Globo“.
Assim, a hashtag #MeToo (“eu também”, em tradução do inglês) ganhou força no domingo, 15, e também está sendo usada como #EuTambém e #YoTambien. Muitas atrizes e internautas usaram apenas a hashtag e outras contaram os casos. Segundo a “BBC“, o termo #MeToo já foi usado mais de 200 mil vezes nas redes sociais.
A atriz Gwyneth Paltrow, disse ao “The New York Times” que foi assediada sexualmente por Weinstein há mais de 20 anos e a atriz e diretora Angelina Jolie ressaltou que teve uma experiência com Harvey Weinstein na juventude que a fez optar por nunca mais trabalhar com ele.
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Com informações do “UOL“, a atriz Lena Headey, conhecida como a Cersei de “Game of Thrones”, também usou sua conta no Twitter para contar as duas situações em que sofreu assédio de Weinstein. Na primeira vez, no Festival de Veneza, o produtor pediu a atriz que andasse até a água com ele e fez um comentário sugestivo que, na hora, a atriz só pensou que poderia ser uma piada.
Na segunda vez, o produtor a chamou para tomar café em sua casa e disse para ir até o quarto com ele porque queria lhe entregar um roteiro lá. No elevador, ela deixou claro que não estava interessada em nada além de trabalho. Ele não gostou do que ouviu, mas continuou conduzindo ela ao quarto, só que a chave que ele tinha não abriu a porta e ele ficou furioso. De volta ao elevador, Weinstein sussurrou no ouvido da atriz que não contasse para ninguém sobre o ocorrido. “Eu entrei no meu carro e chorei”, finalizou.
O produtor de cinema de 65 anos negou ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa. Veja alguns tuítes:
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