Cantor Naldo é solto e canta na festa da Polícia Militar
Como assim? No mesmo dia em que foi preso? SIM!
O cantor Naldo Benny foi preso nesta quarta-feira, 6, em sua casa, no bairro da Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, após agredir a esposa, Ellen Pereira Cardoso.
Só que logo depois ele foi solto, após pagar fiança, e cantou em uma festa justamente da Polícia Militar.
Ele fez um pocket show no 18º Batalhão da Polícia Militar carioca.
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De boné, bermuda e bem informal, ele cantou vários hits para uma plateia de funcionários que não se incomodou em tirar fotos e filmar o show.
O caso
Ellen Cardoso, ex-dançarina, denunciou o funkeiro no último sábado, 2, na Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM) Jacarepaguá – capital fluminense – alegando que o marido lhe deu socos, tapas e puxões de cabelo.
Palmirinha fala sobre violência doméstica que sofreu de ex-marido
De acordo com o jornal “Extra”, a polícia foi até a casa do famoso para realizar buscas no local e encontrou uma pistola calibre 7,65 sem registro e munição.
Viviane Costa, delegada titular que está cuidando do caso, disse que a briga entre os dois começou após uma cena de ciúmes.
“A esposa dele veio na delegacia e comunicou ter sido vítima de lesão, injúria e ameaça, e verificamos a possibilidade dele ter uma arma não registrada. No mandado de busca, constatamos que ele tinha uma pistola em casa sem registro. Ele foi preso em casa e não esperava. Foi uma discussão por ciúmes em que ele acabou por agredi-la”, explicou à publicação.
- Veja como denunciar a violência doméstica:
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.