Cão morre em voo após ser obrigado a viajar com malas de mão

Esta não é a primeira vez que a United Airlines é denunciada por mortes de animais; veja como agir em caso de maus-tratos

O caso gerou revolta nas redes sociais
O caso gerou revolta nas redes sociais

Um cachorro morreu após um comissário da United Airlines forçar a dona do animal a colocá-lo dentro do compartimento para as malas de mão do avião. A companhia aérea assumiu nesta terça-feira, dia 13, a responsabilidade pelo ocorrido.

Catelina Robledo viajava no voo 1284, de Houston a Nova York, com seus filhos pequenos e o cão, um buldogue francês chamado Kokito, quando foi pressionada por um funcionário a guardá-lo no bagageiro acima das poltronas. A viagem dura de duas a três horas.

Ao site “Metro”, a filha de Catelina, Sophia, de 11 anos, contou: “Minha mãe falou: ‘é um cachorro, é um cachorro’, e o comissário disse: ‘você tem que colocá-lo ali em cima'”.

Segundo Maggie Gremminger, uma passageira do mesmo voo, a mulher queria manter o cão sob o assento em uma pequena caixa de transporte, mas o comissário de bordo insistiu que ela colocasse o animal no local sobre a cabeça.

“No final do voo, a mulher encontrou seu cachorro, falecido. Ela sentou-se no corredor do avião no chão chorando, e todos os passageiros ao redor estavam totalmente atordoados”, escreveu Maggie no Twitter.

De acordo com a United Airlines, o incidente foi “um acidente trágico que nunca deveria ter ocorrido, já que os animais de estimação nunca deveriam ser colocados no compartimento das despesas gerais”.

A companhia aérea já foi denunciada por outros problemas envolvendo animais. Em 2017, um coelho morreu em um de seus voos e os donos processaram a empresa. No mesmo ano, a United teve o maior número de mortes de animais se comparado a qualquer companhia americana,  com 18 mortos e 13 feridos, conforme informou um relatório do Departamento de Transportes (DOT).

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