Ceará registra 51 assassinatos em 48 horas; Exército patrulha ruas
Estado registrou média de 25,5 assassinatos por dia, considerando um intervalo de 48 horas. Antes do motim, a média do estado era 6 por dia
Desde o início da paralisação de policiais e bombeiros, o Ceará já registrou 51 assassinatos –uma média de 25,5 por dia, considerando um intervalo de 48 horas.
Na terça-feira, 18, quando o movimento por aumento salarial começou, a média de assassinatos era seis por dia no Estado. Os crimes englobam casos que se enquadram como homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.
Dos 43 batalhões da PM em todo o Estado, ao menos nove estão ocupados pelos manifestantes, que têm esvaziados os pneus das viaturas para elas não poderem ser utilizadas.
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Por lei, policiais militares não podem fazer greve.
Na quarta-feira,19, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE), foi atingido por dois tiros ao tentar furar um bloqueio feito por policiais grevistas no 3º Batalhão da Polícia Militar de Sobral.
Depois de passar por uma cirurgia de emergência em um hospital da cidade, o senador foi transferido para Fortaleza. Se estado de saúde e estável.
Forças Armadas
Desde a manhã desta sexta-feira, 21, militares das Forças Armada atuam no policiamento nas ruas e avenidas de Fortaleza, segundo a Agência Brasil.
A presença de tropas federais foi uma solicitação do governador Camilo Santana (PT) ao governo federal, que decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará até o dia 28.
Também por solicitação do governo do Ceará, um contingente de 120 homens da Força Nacional de Segurança chegou ao estado para se somar ao efetivo de patrulhamento ostensivo. Eles permanecerão na região por 30 dias.