Chaveiro diz que ex-mulher atribuiu furto de bens a Bolsonaro
“Quando viu que não tinha nada lá, a mulher do Jair Bolsonaro disse que foi roubada e chamou todo mundo de ladrão"
Depois da polêmica envolvendo o processo de separação entre o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e sua ex-mulher, Ana Cristina Valle, que teria sido ameaçada de morte pelo ex-deputado, o chaveiro responsável por arrombar o cofre afirma que, na época, a atual candidata à deputada estadual pelo Rio de Janeiro, atribuiu o roubo ao então marido, Bolsonaro.
De acordo com informações do jornal O Globo, o caso aconteceu em outubro de 2007. Na ocasião, o chaveiro Jalmir Araújo de Azevedo recebeu um telefonema, para ajudar uma cliente na agência do Banco do Brasil da Rua Senador Dantas, no centro do Rio.
A cliente era Ana Cristina que não estava conseguindo abrir seu cofre com a chave que tinha. Após o homem executar seu serviço, a advogada teria ficado chocada ao ver que o lugar estava vazio e que seus bens já haviam sido retirados, supostamente por Bolsonaro.
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Conforme o jornal, Jalmir diz que Ana Cristina Valle creditou o sumiço de seus pertences (R$ 200 mil em espécie, R$ 600 mil em joias e US$ 30 mil, conforme depoimento da mesma na 5º Delegacia de Polícia de Mem de Sá, em 26 de outubro de 2017) ao ex-deputado e atual candidato à presidência da República.
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“Quando viu que não tinha nada lá, a mulher do Jair Bolsonaro disse que foi roubada e chamou todo mundo de ladrão. Ela endoideceu e começou a gritar que o ex-marido, mancomunado com o Banco do Brasil, foi lá e tirou tudo dela”, diz o chaveiro.
Ainda segundo O Globo, o chaveiro reclama de não ter sido pago pelo serviço prestado. “Abri o cofre dela e ela não me pagou. Até hoje não recebi. Teria que me pagar, mas fez um escarcéu e foi embora”.
Jalmir alega ter visto o ex-deputado em duas ocasiões, dentro da sala dos cofres ou de saída do prédio. Ele também conta que na ocasião em que arrombou o cofre, o mesmo percebeu que a chave da ex-mulher de Bolsonaro não correspondia ao cofre 2140, do qual ela era locatária.
Apesar de no ato de descoberta Ana Cristina ter dito que aquilo era “coisa de seu ex-marido”, em depoimento à polícia, a mulher não atribuiu o suposto furto a Bolsonaro.