Cinedebate promove exibição de ‘A Lei da água’
“Veta, Dilma!”, clamavam ambientalistas, músicos, cientistas, estudantes e donas de casa em todos os cantos do Brasil, enquanto o projeto do novo Código Florestal seguia adiante no Congresso. O grito das ruas foi ignorado – ou “parcialmente atendido”, na visão do governo, que o aprovou em 2012.
Na próxima quarta-feira (20), o Greenpeace exibe o documentário “A Lei da Água”, em que o diretor André D’Elia conta como as florestas brasileiras foram prejudicadas pela péssima escolha política, culminando no comprometimento dos recursos hídricos do País.
A apresentação segue com o bate-papo “Sem floresta, não tem água”, entre Paulo Adário, estrategista da campanha de florestas do Greenpeace, Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima e André D’Elia.
“A anistia a desmatadores é um dos pontos mais graves do novo Código, pois trouxe a clara sinalização de que o crime de desmatar compensa”, diz Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do Greenpeace.
A lei que o Brasil rejeitou
Com produção da Cinedelia, em coprodução com O2 Filmes, “A Lei da Água” já foi visto por mais de 12 mil pessoas e traz a opinião de especialistas e políticos que apoiaram o Código, além de mostrar a relação delicada entre a preservação das florestas, a produção de alimentos e a manutenção de nossas nascentes hídricas.