Cinegrafista da Record é suspeito de deformar rosto de ex

Em nota, a emissora confirmou a história e comunicou o afastamento do funcionário; Atenção: imagens fortes

02/08/2020 18:43

Um cinegrafista da Record Altamira, afiliada Record TV no Pará, é suspeito de ter agredido a ex-companheira, Janayna Vitória de Oliveira, de 21 anos. Ele é Arlito Ramos, de 35.

https://www.facebook.com/recordaltamira/posts/1498138103699822

Segundo relato, eles tiveram um relacionamento de dois anos, um filho de 1 ano e 2 meses e estavam separado há dois meses. O agressor e a vítima se reencontraram para assistir a uma live.

O desentendimento começou quando o cinegrafista exigiu, em uma crise de ciúmes, a senha do celular da vítima. Ela desbloqueou o aparelho, mas, mesmo sem encontrar o que procurava, ele começou as agressões.

Violência contra a mulher

A violência é algo gradual. A agressão física nem sempre é o primeiro ato do agressor. Geralmente, o relacionamento abusivo tem início com pressões psicológicas, humilhação e falas que minam aos poucos a autoestima da vítima.

 

 

Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.

    • Disque 180
      O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.
    • Disque 100
      O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.
    • Polícia Militar (190)
      A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade. Saiba mais sobre esse assunto.