Ciro critica governo e xinga Weintraub, Damares e Eduardo Bolsonaro
O ex-governador também criticou o ministro da Economia. "Paulo Guedes é ruim. Economia é assunto da produção e do trabalho. Guedes é do 'rentismo'
O ex-governador do Ceará e ex-candidato a Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) criticou o governo federal e xingou o ministro da Educação Abraham Weintraub, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves e o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL), durante entrevista ao programa ‘Pânico!’, na rádio Jovem Pan.
Para Ciro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz uma “péssima” gestão a frente do governo federal. Mais uma vez, o pedetista se referiu ao deputado, filho do presidente, como “tolete de esterco”.
“O governo é dividido em três grupos. Tem um grupo mais racional, que é liderado pelo Guedes. Eu discordo dele profundamente porque ele não conhece o Brasil. Ele acabou de dar uma declaração dizendo que o pobre gasta tudo que ganha e o rico é que poupa. Um cara desses não sabe nada sobre o Brasil. Ele tem uma racionalidade, mas completamente anacrônica, vencida, mofada”, declarou o ex-governador.
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“O outro núcleo, os militares. São apaixonados por cartão corporativo, carrão preto e acharam que iam tutelar o Bolsonaro… O Bolsonaro está usando eles. Por exemplo, esse menino dele [Eduardo Bolsonaro], o tolete de esterco, propõe o AI-5 porque eles acham, francamente, que estão no comando das Armas no Brasil. E nós temos que dar uma lição para eles que quem comanda as Armas no Brasil é a Constituição Federal”, disse Ciro.
“E o terceiro grupo é o ‘trem da alegria’. O ‘circo dos horrores’. Esse Weintraub é um idiota. Essa maluca da Damares é uma imbecil. O Relações Exteriores é um canalha”, afirmou Ciro.
O ex-governador também criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Paulo Guedes é ruim. Economia é assunto da produção e do trabalho. Guedes é do ‘rentismo’. Eu faria tudo diferente do Paulo Guedes. A questão fiscal, por exemplo. Falta dinheiro para tudo. Você tem as menores taxas de investimento para tudo. Ela está parada. Como eu resolveria? Anota aí: déficit de R$ 130 bilhões, mas se nós cobrássemos o imposto sobre lucros e dividendos de grandes corporações empresariais, que o mundo todo cobra. Todo mundo sabe disso. Eu já cobrei isso como ministro da Fazenda. Fernando Henrique [Cardoso] revogou, e o Lula manteve revogado. Isso arrecada até R$ 70 bilhões”, completou.