Clipe sobre direitos humanos reúne Karol Conka e Daniela Mercury
A campanha foi criada pelo Conselho Nacional do Ministério Público para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)
“Todo ser humano tem direitos, mas nada adianta se não são conhecidos e respeitados”, afirma Karol Conka no início do clipe em celebração à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que completa 70 anos nesta segunda-feira, 10. A campanha é uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com apoio da União Europeia.
Com participação especial da cantora Daniela Mercury, o vídeo tem como objetivo difundir os direitos humanos previstos na Declaração e torná-los conhecidos pela sociedade. A letra dá vida ao documento e traz os 30 artigos em versão musicada. Assista abaixo:
O clipe mostra situações vividas por diversos personagens que revelam violações de direitos e problemas mundiais. O refrão da música enfatiza que os direitos devem ser garantidos a todos os seres humanos. “São seus direitos, são seus direitos!”, destaca a letra.
- Coletiva Pontos de Fiandeiras estreia espetáculo “Caixa Casa Mundo – histórias re-veladas ou sobre como vencer os monstros” nesta sexta-feira
- BBB 21: Lucas diz que perdoou Karol Conká: ‘Faz parte do jogo’
- Bolsonaro tem incentivado a polícia a executar suspeitos, diz ONG
- ONGs de direitos humanos denunciam Bolsonaro em tribunal internacional
“Essa campanha vem para fortalecer o princípio de que todos os seres humanos têm a mesma dignidade e fruem os mesmos direitos”, diz a presidente do CNMP e procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Além de Karol Conka e Daniela Mercury, a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, também participou do projeto. Nenhuma delas cobrou cachê. A maioria dos atores e das atrizes presentes no clipe também foram voluntários.
A campanha conta com outros materiais; confira neste link.
A DUDH
A Segunda Guerra Mundial resultou na morte de um grande número de pessoas, sobretudo com as muitas violações a direitos individuais cometidas por governos fascistas. Logo após o fim do conflito, formou-se a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo declarado é trazer paz a todas as nações do mundo.
Além disso, foi criada uma comissão, liderada por Eleanor Roosevelt, com o propósito de idealizar um documento onde seriam escritos os direitos que toda pessoa no mundo deveria ter. Assim surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
A DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas – o documento mais traduzido do mundo –, inspirando as constituições de muitos países.
A Declaração, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam a chamada Carta Internacional dos Direitos Humanos.
Entre os diversos direitos garantidos pela Declaração Universal, estão o direito a não ser escravizado, de ser tratado com igualdade perante as leis, direito à livre expressão política e religiosa, à liberdade de pensamento e de participação política. O lazer, a educação, a cultura e o trabalho livre e remunerado também são garantidos como direitos humanos fundamentais.
Quer saber mais sobre os 70 anos da Declaração? Assista ao vídeo abaixo: