CNT/MDA: rejeição de governo Bolsonaro sobe e vai a 39,5%

Imagem pessoal do presidente também sofreu prejuízo: foi de 28,2% para 53,7% em seis meses

26/08/2019 12:43 / Atualizado em 11/09/2019 12:13

A rejeição ao governo do presidente Jair Bolsonaro cresceu e passou de 19%, em fevereiro, para 39,5%, segundo pesquisa divulgada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), realizada pelo Instituto MDA.

O presidente Jair Bolsonaro, cuja rejeição cresceu nos últimos seis meses
O presidente Jair Bolsonaro, cuja rejeição cresceu nos últimos seis meses - Antonio Cruz/Agência Brasill

O percentual soma os resultados de “ruim” e “péssimo”. Já quem avalia a gestão como “ótima” ou “boa” soma 29,4%. Na pesquisa anterior, era de 38,9%. Para 29,1%, o governo é regular e 2% não souberam ou não responderam.

A pesquisa foi feita entre 22 e 25 de agosto, quando as queimadas na Amazônia já estavam acontecendo e pautando os noticiários nacional e internacional. O instituto ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A imagem pessoal do presidente também sofreu prejuízo: foi de 28,2% em fevereiro para 53,7% em agosto. A aprovação é de 41% _contra 57,5% há seis meses_ e 5,3% não souberam ou não responderam.

O instituto também levantou quais as áreas com pior desempenho no governo federal: Saúde lidera, com 30,6%, seguida de Meio Ambiente, 26,5%, Educação, 24,5%, e Economia, 17,6%.

As que estão com melhor desempenho, segundo a pesquisa, são o combate à corrupção (31,3%), segurança (20,8%), redução de cargos e ministérios (18,5%) e Economia (12,3%). Cada entrevistado podia escolher duas áreas em cada quesito.