Conheça o rapper que aposta em odes à literatura em videoclipes

Pevirguladez mistura diferentes estilos com rap e homenageia literatura nas letras de suas músicas que precedem o disco "Manual Prático da Malandragem"

Unindo a ‘malandragem’ com a literatura, o rapper carioca Pevirguladez aposta  na mistura de estilos e no que há de mais lírico dentro do ritmo e da poesia para criar suas músicas e videoclipes. Às vésperas de lançar o álbum “Manual Prático da Malandragem – Vol. 2”, ele soltou nas redes o videoclipe “Quero Juntar Minha Literatura com a Tua”, com a participação do mestre do soul, Carlos Dafé e apresentou ao público não apenas uma homenagem às letras, como também um balanço e ritmo em uma história de amor.

A pegada romântica do vídeo traz cenas de um Rio de Janeiro saudoso e festivo. Mas esta não é uma exclusividade desta canção. Antes dela, o rapper lançou “Direito de Rimar” e “Determinação”, também trabalhando a mistura de estilos e as homenagens à literatura, a poesia, aos saraus e slams.

“É algo que é inerente ao meu jeito de fazer música, sempre gostei de ler e a arte de escrever me fascina desde pequeno. Fiz teatro na adolescência e cursei letras e pós em literatura, é um universo que trago na minha escrita com bastante gosto”, contou o rapper Pevirguladez.

Os vídeos são feitos por Higor Cabral e este mais recente contou também com Camila Guimarães, da produtora Rolo B. O clipe conta, além do rapper, com a participação da modelo Érica Matos, que usou como locação a Feira de São Cristóvão e o Centro do Rio de Janeiro.  “Escolhemos locações que dialogam com a música e com a cidade”, declarou.

O músico salienta ainda que o disco é diferente de tudo que ele já fez até o momento. “Teremos muita música positiva, groove bom para dançar ou apenas refletir sobre a vida. É um disco que não tem a pretensão de querer regrar nada e nem ninguém”.

Com vários anos de atuação no hip-hop brasileiro, Pevirguladez faz “hip-hop malandro”, em que mistura rap com samba, malandragem, literatura e outras sonoridades brasileiras para cantar as histórias dos subúrbios, seus personagens, alegrias e dramas. Além disso, o rapper é também educador.

O álbum trará também faixas que mesclam samba, funk, rock, forró e jaz. “Tudo misturado, porque este é meu jeito de fazer rap, que defino especificamente como Hip-Hop Malandro. O disco segue esta mesma linguagem, mas com diferentes sonoridades”, comentou.

O disco apresenta diversas participações como Carlos Dafé, Aleh Ferreira, Raphão Alafim, Dj Nato PK, Dj Nino, Wantuir Oliveira e Lu Fogaça. A direção musical deste disco ficou a cargo de Bruno Danton (El Efecto), tendo participação dos beatmakers Nave, Dario, Laudz, Ramonzin, Ariel Haller e Cabes.

Este conteúdo - assim como as respectivas imagens, vídeos e áudios - é de responsabilidade do usuário Jessica Balbino

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