Contrário à máscara, ex-candidato à presidência dos EUA morre de covid
Herman Cain, aliado de Trump, era um dos que condenavam o uso da proteção facial contra o coronavírus
O ex-candidato à presidência dos EUA que condenava as máscaras como proteção contra o coronavírus acabou morrendo de covid-19.
Herman Cain morreu na manhã desta quarta, 30, aos 74 anos.
Membro do partido Republicano, ele era ativista do movimento conservador Tea Party Patriots.
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Em 2012, Cain lançou candidatura à presidência dos Estados Unidos. Desistiu, no entanto, de concorrer ao cargo quando chegaram a público acusações contra ele de assédio sexual.
O ex-candidato à presidência dos EUA era apoiador de Trump. E chegou a ser indicado por ele para um posto na diretoria do FED (Sistema de Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos), em abril de 2019.
A indicação sofreu grande resistência tanto por parte dos republicanos quanto por parte dos democratas, que reforçaram as denúncias de assédio contra Cain. Ele, então, desistiu do cargo.
Herman Cain foi diagnosticado com covid-19 em 29 de junho, nove dias após participar de um comício de Trump na cidade de Tulsa, Oklahoma.
Na ocasião, tanto ele quanto muitos outros presentes se recusaram a usar máscaras contra o coronavírus.
Mesmo depois de diagnosticado com a covid-19, Cain continuou defendendo a postura de não adotar a proteção facial contra a doença.
E, dessa maneira, compareceu a um evento em 4 de julho, em Monte Rashmore, Dakota do Sul, do qual participou Trump.
Nesse dia, tuitou que as pessoas estavam “fartas” da obrigação de usar máscaras.
Com a morte do ex-candidato à presidência dos EUA que combatia as máscaras contra o coronavírus, muitos conservadores enviaram mensagens de condolências.
Caso de Jenny Beth Martin, cofundadora do Tea Party Patriots, que escreveu no Twitter: “Herman Cain fará falta, ele foi uma das maiores vozes conservadoras de todos os tempos. Nunca esquecerei seu rosto sorridente”.
Liberais, por sua vez, promoveram o uso de máscaras.