Corpo encontrado no Rio pode ser de advogada desaparecida

A polícia suspeita que ela desapareceu a caminho da estrada onde pegaria um ônibus para casa

Um corpo em decomposição encontrado na tarde deste sábado, 1°, em Nova Iguaçu (RJ), pode ser o da advogada Marcela de Souza Oliveira, de 26 anos, que desapareceu na última segunda-feira.

Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o estágio de decomposição dificultou a identificação visual, porém havia muitos pertences de Marcela próximos do cadáver.

Marcela de Souza Oliveira desapareceu na última segunda-feira
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Marcela de Souza Oliveira desapareceu na última segunda-feira

Na tarde de quinta-feira, um pescador relatou ter avistado um corpo no Rio Iguaçu, mas apenas alguns pertences da advogada foram encontrados.

O corpo só foi resgatado hoje, com o auxílio de militares do Corpo de Bombeiros e será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

William dos Santos, de 33 anos, namorado da advogada há 10 meses, disse que ela estava dormindo quando saiu para trabalhar, às 7h. “A gente se assustou porque ela não é de fazer isso”, disse em entrevista à TV Globo.

Segundo o G1, o pai da advogada afirmou que o corpo é de Marcela.

A polícia suspeita que ela desapareceu no caminho da estrada onde pegaria um ônibus para casa.

Feminicídio

Apenas no 1º trimestre deste ano no estado de São Paulo, os casos de feminicídio aumentaram 76%.

Desde 2015 existe uma lei que considera o feminicídio crime hediondo com pena de 12 a 30 anos de prisão. Feminicídio envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. A lei define feminicídio como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.