Criança de 7 anos salva primo de dois anos na piscina
A página do Facebook Quebrando o Tabu recebeu e divulgou um vídeo em que uma criança autista de sete anos aparece salvando um bebê de dois que entrou na piscina. A publicação aconteceu na última quinta-feira, dia 11 de janeiro.
O relato da mãe diz, ao enviar o registro, diz:
“Quem salvou meu filho de quase dois anos de idade foi meu sobrinho Pedro. Ele é autista e tem 7 anos. Mas não deixamos rótulos de transtorno atingir ele e graças a ele meu filho está vivo. Não tinha nenhum adulto por perto. Uma criança autista de sete anos salva uma de dois anos. Gratidão total”.
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Com mais de 1 milhão de visualizações, 84 mil likes e 21 mil comentários, a história tem gerado uma discussão sobre o preconceito que pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) sofrem na sociedade.
Além disso, alguns internautas se manifestaram dizendo que o fato de ser uma criança já é admirável e que ser autista é apenas mais um elemento para o caso.
Veja dois comentários:
- “Extremamente arrepiada. Autismo não incapacita ninguém e existem varias series que foram feitas para aproximar mais as pessoas da realidade. Mas isso não muda o fato dele ser uma criança de 7 anos e com ou sem autismo, já é um ato lindo, com autismo então é algo que não sei explicar com palavras, somente sentir. Aos pais dele, parabéns pois os pais e a criação influenciam demais no desenvolvimento dele”.
-
“Esse vídeo só prova que autismo não incapacita ninguém de nada, muito pelo contrário, todos que eu conheço são muito mais especiais e inteligentes, com atitudes de amor e olhar ao próximo, coisa que muitos que se caracterizam “normais” não fazem! Se pudéssemos ver o mundo como eles vêem as coisas estariam diferentes.”
Criança na piscina
Segundo os números da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, 17 pessoas morrem afogadas, em média, todos os dias no país e 44% ocorrem entre novembro e fevereiro.
No total, são seis mil casos por ano e 49% dos óbitos ocorrem até os 29 anos. A grande maioria acontece em rios e corredeiras.
Para as crianças de até nove anos o risco maior está nas piscinas e em casa. A orientação de cuidado é: quando estão se divertindo na água, cuidadores precisam ficar por perto e manter apenas um braço de distância dos pequenos.
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