Cristiane Machado vive pânico após ex que a agrediu deixar prisão

Atriz disse que tem como controlar distância do agressor com aparelho de proteção

06/08/2019 13:29

Cristiane Machado comentou sobre o ex-marido, Sérgio Schiller Thompson-Flores, responder em liberdade após ter sido preso por agredi-la fisicamente, em entrevista ao “SuperPop”, da RedeTV!, na noite da última segunda-feira, 5.

Sérgio Schiller Thompson-Flores foi preso após câmeras de segurança comprovarem agressão a Cristiane Machado
Sérgio Schiller Thompson-Flores foi preso após câmeras de segurança comprovarem agressão a Cristiane Machado - Reprodução/TV

“É um pânico constante, você não tem a sua vida de volta. É mentira falar que a vida voltou ao normal. Ele ficou preso sete meses em Bangu, não pode dizer que pagou, porque quase morri nas mãos dele, meus pais poderiam hoje estar chorando a minha morte. Minha vida deu uma guinada de 360 graus, até ela voltar ao normal é um processo muito doloroso, muito difícil”, desabafou.

Afinal, o que é violência doméstica e estupro?

A atriz contou ainda que consegue descobrir quando o agressor está próximo dela, como já aconteceu uma vez na saída de sua terapia.

“Sou a primeira mulher no Rio a ter o aparelhinho que fica conectado à tornozeleira dele e, se ele ultrapassa 200 metros de distância, meu pager apita, a tornozeleira dele também e a central de monitoramento, que liga pros dois. Conforme ele vai se aproximando, o apito é mais forte”, completou.

A famosa recordou ainda que tinha sua liberdade podada no tempo em que estavam juntos: “Foram seis celulares destruídos durante a relação toda. Ele não queria que eu me comunicasse com minha família. Ele quebrou o celular do meu pai cego. Depois que me casei virei uma propriedade, não tinha senha de celular e internet que ele não pudesse ver, ele respondia minhas redes sociais”.

Cristiane ainda comentou a entrevista que Thompson-Flores deu negando as agressões: “Fiquei com vergonha por ele. Um homem tinha que se comportar como homem. A gente esperava que com sete meses de prisão ele poderia mudar. A gente não pode se defender desmerecendo a vítima. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”.