Damares Alves, indicada para comandar o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro (PSL), fez uma pregação em 2013, na Igreja Primeira Batista, em Campo Grande, no qual falava justamente dos temas que serão tratados no seu ministério, como a questão indígena, LGBT, mulheres e crianças.

A pastora disse que a igreja evangélica que “vai mudar a nação”, não a política. “Naquele dia, Deus renovou nossas forças. Porque Deus nos disse que não são os deputados que vão mudar essa nação, não é o governo que vai mudar esta nação, não é a política que vai mudar esta nação, que é a igreja evangélica, quando clama. É a igreja evangélica, quando se levanta (que muda a nação)”, disse, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo“.

Em outro momento do discurso, a advogada disse que o aborto não é uma questão de saúde pública. “Quantas mulheres vocês enterraram porque morreu por causa de um aborto?”, questionou. “Eles manipulam os dados, as estatísticas, as informações para impor na sociedade brasileira uma cultura de morte”, completou.

Por fim, Damares acredita que “ninguém nasce gay”: “Não há prova científica que exista gene gay. Não há prova científica que o gay nasça gay. Se tivesse, já tinham jogado na nossa cara. A homossexualidade, ela é aprendida a partir do nascimento, lá na infância. A forma como se lida com a criança. Mas ninguém nasce gay”.

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Damares Alves diz que igreja vai mudar o futuro da nação

Indicada para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos teve discurso polêmico de 2013 resgatado