Dia do Trabalho: sem dinheiro, sindicatos farão ato unificado
Pela primeira vez, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical vão se unir em uma manifestação unificada em São Paulo
Em meio à rejeição da proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e os altos índices de desemprego, nove entidades sindicais e duas frentes populares farão um ato unificado em São Paulo nesta quarta-feira, 1º de maio, em que é celebrado o Dia do Trabalho.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, que têm posições ideológicas diferentes, vão se unir, pela primeira vez, em uma manifestação unificada na capital paulista. Além das duas entidades, a CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo participarão do ato.
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As centrais estão juntas em luta por questões políticas e também financeiras. Segundo informações do jornal O Globo, o fim da contribuição sindical obrigatória e a Medida Provisória (MP) 873, editada em março e que dificulta a cobrança da contribuição dos trabalhadores sindicalizados, reduziram as fontes de recursos das entidades.
Em 2018, a CUT e a Força se uniram em Curitiba, também no Dia do Trabalho, para pedir a libertação do ex-presidente Lula. No entanto, fizeram manifestações separadas em São Paulo.