Doria defende policial que deu tiros durante bloco de carnaval
Segundo a Secretária de Segurança de Pública o agente reagiu a uma tentativa de assalto. Após os disparos, três homens e duas mulheres ficaram feridos
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu, nesta segunda-feira, 17, o policial civil de folga que atirou durante um bloco de carnaval, na Zona Sul da de São Paulo, no domingo, 16, após uma tentativa de assalto.
Após a ação do policial, cinco pessoas foram atingidas. Duas delas ficaram feridas, possivelmente, por balas perdidas. A Polícia Militar prendeu dois suspeitos da tentativa de assalto.
“Um policial não é só policial quando está fardado, ele é policial por opção, por determinação e treinamento. Então ele está em ação. Quero registrar que neste fato não houve nenhuma morte, nenhum ferimento grave, e os bandidos foram presos, ou seja, o policial agiu como deveria ter agido para proteger as pessoas”, disse Doria.
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O governador ainda disse que o caso está sendo investigado pela corregedoria. “Agora está na corregedoria, evidentemente que a polícia de São Paulo tem muito zelo na análise de qualquer circunstância que envolva o uso de armamento por parte de policiais”, disse Doria.
O secretario de Segurança Pública do estado, João Camilo de Campos, acompanhava Doria no vídeo e afirmou: “O inquérito está em curso. A Corregedoria da Polícia Civil, que é muito boa, está acompanhando esse processo, então vamos deixar que o inquérito transcorra”.
Tiroteio no bloco
A confusão teria começado por volta das 17h30, quando um grupo que fazia arrastão teria tentado roubar a corrente do policial que participava de um bloco na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. No momento do tiroteio, o bloco Chá de Alice tinha acabado de desfilar e o bloco Só Track Boa estava desfilando.
Segundo a Polícia Civil, dois homens foram presos, três homens baleados fazem parte da quadrilha. As duas mulheres atingidas eram foliãs.
A suposta arma utilizada pelos criminosos não foi localizada. O é investigado pelo 96° DP e pela Corregedoria das Polícias. Com informações do portal ‘G1’.