Ao ‘Fantástico’, delegado Bilynskyj diz que namorada era ciumenta
Família da modelo não acredita na versão de que ela se matou após atirar em delegado em São Bernardo do Campo
O delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, falou pela primeira vez sobre sua relação com a modelo Priscila Delgado de Barros, 27 anos, e contou o que aconteceu no dia do crime em seu apartamento, em São Bernardo do Campo, na Grande SP.
Em entrevista ao programa “Fantástico”, na noite deste domingo, 7, Paulo disse que o único problema do casal era que Priscila era ciumenta e que, por conta disto, deixou de seguir mais de 500 pessoas nas redes sociais.
Sobre o dia do crime, o delegado afirmou que na noite anterior, Priscila viu uma mensagem de uma mulher em seu computador e não gostou. Ele diz que era uma mensagem anterior ao relacionamento dos dois, de uma admiradora do seu trabalho como policial.
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Segundo o delegado, a modelo disse que iria embora para a casa de um ex, mas que ele não foi busca-la. Eles teriam dormido em quartos separados e conversado no dia seguinte.
“Conversamos, ela não aparentava que ia fazer nada. Fui tomar banho e quando saí ela estava com a arma apontada para mim e já começou a atirar”.
De acordo com Paulo Bilynskyj, o primeiro disparo acertou seu peito. “Eu falava para ela, ‘não”. Coloquei a mão na frente [da arma], caí e ela atirou mais três vezes. Ela achou que tinha me matado”, contou o delegado, ressaltando que não desarmou a mulher e sustentando que Priscila cometeu suicídio na sequência.
“Eu achei que ia morrer. Que ninguém ia saber o que tinha acontecido”, disse Paulo. “Só tomei tiro. Não consegui chegar nem perto dela. Não consigo entender por que ela fez isso. Eu fecho os olhos e só vejo isso, ela atirando”.
Questionado pelo “Fantástico” se tinha conhecimento que Priscila sabia manusear uma arma, o delegado, que também é instrutor de tiro, respondeu que não, e disse que nunca colocou uma arma nas mãos da namorada.
Também em entrevista ao programa dominical da Globo, a família da modelo afirmou que não acredita na versão apresentada pelo delegado e disse que ela não tinha contatos com armas. “Eu continuo acreditando que não foi assim, que ela não se suicidou”, disse Vilmar Brunis de Bairros, pai da jovem, que negou que ela tivesse conhecimento sobre armas. “Só se ele a ensinou, nunca teve contato com arma nenhuma”.
Paulo e Priscila se conheceram pela internet no fim do ano passado e, desde de abril, estavam morando juntos e planejavam se casar no mês que vem.