Em meio a polêmicas, TCM suspende licitação de ônibus em SP
A três dias do anúncio das empresas vencedoras da licitação de ônibus em São Paulo, Tribunal de Contas do Município anunciou suspensão nesta sexta-feira, 8
A três dias do anúncio das empresas vencedoras, o Tribunal de Contas do Município suspendeu nesta sexta-feira, 8, a licitação dos ônibus da cidade de São Paulo.
Após constatação de irregularidades no edital, a decisão foi anunciada pelo conselheiro do tribunal Edson Simões, relator de assunto de transporte público na capital paulista.
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Maior contrato da Prefeitura de São Paulo, em 2017, o sistema de ônibus custou R$ 7,8 bilhões. Desse total, R$ 2,9 bilhões saíram dos cofres públicos. Assinados em 2003, os atuais contratos de ônibus tinham prazo de dez anos e poderiam ser renovados por mais cinco anos em caos emergenciais.
Em meio à polêmica que envolve a nova licitação e seus efeitos para a cidade, em 2015, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) tentou aprovar um um novo contrato – que também propunha, na época, uma nova distribuição das linhas de ônibus da cidade. Na época, o TCM também suspendeu a licitação sob o argumento de falhas no edital.
O edital foi retomado logo após João Doria assumir a prefeitura, levando em conta a maior parte do projeto proposto anteriormente. Desde a retomada do debate sobre o assunto, entidades ligadas ao setor de transporte acusaram a prefeitura de incitar pouca disputa entre as empresas, privilegiando as atuais donas dos contratos.
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