Em São Paulo, novos relógios apresentam padrões mais rigorosos para qualidade do ar

Relógios estavam parados há cerca de dois anos

Por Redação
07/05/2013 12:16

Os relógios de rua de São Paulo têm novos padrões para medir a qualidade do ar, que foram adotados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental  (Cetesb)  em 25/4. Segundo a prefeitura, desde a sexta-feira, 4/5, 14 equipamentos já foram instalados na cidade.

Poluição em São Paulo deve ser “flagrada” pelos novos relógios, que começaram a funcionar na sexta, 4/5
Poluição em São Paulo deve ser “flagrada” pelos novos relógios, que começaram a funcionar na sexta, 4/5

Agora, as classificações adotadas pela Cetesb e apresentadas nos relógios são: boa, regular, inadequada, má e péssima. A tendência, com os padrões mais rígidos, é que o termo “ruim” e “muito ruim” apareça mais vezes, pois os limites numéricos para a concentração de poluentes ficaram menores.

Os novos padrões pretendem, gradualmente, atingir as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o limite de 50 microgramas de poluentes por metro cúbico ao dia. A primeira meta do Governo do Estado de São Paulo é atingir 120 mg.

Os novos relógios

Os equipamentos trazem informações da hora (sincronizada via GPS) , temperatura e qualidade do ar, mas também apresentarão informações de utilidade pública em tempo real, quando necessário. A previsão é que sejam instalados 100 relógios durante a semana e mil até o final do ano. Eles foram projetados pelos arquitetos Carlos Bratke e Ruy Ohtake.

Serão instalados, no máximo, 100 unidades no centro e, no mínimo, 150 em cada região da cidade. A manutenção é de responsabilidade da concessionária.

A licitação foi vencida pelo consórcio A Hora de São Paulo, formada pelas empresas JCDecaux e Publicrono, que terá direito de explorar, em 25 anos, mil relógios. Os equipamentos poderão exibir propaganda, devido a uma brecha na Lei da Cidade Limpa.