Empresas de turismo são acusadas de maus-tratos a golfinhos

Os destinos dos animais são o entretenimento para turistas e o comércio de carne

Os golfinhos se machucaram e deixaram um rastro de sangue pela água
Créditos: Pixabay
Os golfinhos se machucaram e deixaram um rastro de sangue pela água

Câmeras de ativistas registraram momentos em que pescadores capturaram golfinhos e os carregaram em barcos pela enseada de Taiji, no Japão. Lutando para escapar da rede que os prendia, os animais se machucaram e deixaram um rastro de sangue pela água. Os destinos destes golfinhos podem ser os parques de entretenimento ou a morte para a venda da carne.

De acordo com Tim Burns, gerente de campanha do The Dolphin Project, ao qual pertencem os ativistas que registraram as imagens, “a estimativa é de que, para cada mil mamíferos marinhos capturados, cerca de 200 entram em cativeiro e o restante tem sua carne comercializada”. A venda dos animais pode render aos pescadores até 190 mil libras.

Acredita-se que a empresa de viagens TUI seja o único grande empreendimento britânico a oferecer um pacote de férias para “experiências com golfinhos”. Ela possui parceria com o resort Atlantis Sanya, na China, que dispõe de um parque aquático para os hóspedes “conhecerem e interagirem” com os golfinhos, enquanto os fotógrafos capturam o momento. A experiência custa 130 libras por dia.

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Maus-tratos contra animais

Ficar sem ação ao tomar conhecimento de um caso de maus-tratos contra animais, como o narrado acima, é ser conivente com o crime. Nessas situações, não há outra saída a não ser denunciar. Pode ser um cachorro que vive acorrentado na casa vizinha, um pet shop que mantém animais em gaiolas minúsculas ou até um cavalo que é explorado até o seu limite na rua. Todas essas situações ou qualquer outra que configure maus-tratos devem ser levadas a conhecimento da polícia e de entidades ambientais.

A Lei Federal prevê prisão de três meses a um ano para quem pratica maus-tratos, além de multa. Em caso de morte do animal, a punição pode ser aumentada de um sexto a um terço.

E a lei vale para todos, segundo a advogada Mônica Grimaldi, especializada em legislação de animais e área pet. “Seja criador, protetor, médico-veterinário ou detentor de animal, qualquer dessas circunstâncias é considerada crime de maus-tratos, sim”.

Veja aqui o que configura maus-tratos e como denunciar.

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