Equipe de Marielle cria página e desmente boatos sobre vereadora
Após o assassinato de Marielle Franco, passaram a circular várias fake news sobre sua vida pessoal e profissional
Após o assassinato de Marielle Franco, passaram a circular várias fake news sobre sua vida pessoal e profissional. Diante da situação, a equipe responsável pelo site da vereadora criou uma página para esclarecer e desmentir os boatos que circulam na internet desde a última quarta-feira, dia 14, quando a carioca foi morta a tiros, junto com seu motorista Anderson Gomes.
“A dor da sua morte e de tudo o que ela simbolizava desencadeou homenagens emocionadas em redes sociais e grandes manifestações nas ruas pelo Brasil e no mundo. Mas também gerou uma série de acusações falsas sobre a sua história e sua atuação“, diz a descrição de “A Verdade sobre Marielle Franco”, assinada pela equipe que compunha o mandato da vereadora e pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara do Rio de Janeiro.
Fake news:
- Irmã de Marielle ironiza prisão de deputado que quebrou placa
- Carlos Bolsonaro volta ao Twitter com ataque a Joice Hasselmann
- Raul Gil nega boato de morte em vídeo
- Jornalista da Globo, Guga Chacra é vítima de fake news e reage
- Fake News: desembargadora dissemina falsidade sobre Marielle
- Marielle: deputado não se arrepende de ter disseminado Fake News
- Fake News: Marielle nunca foi casada com traficante
- Marielle: desembargadora apagou o post. Mas não pediu desculpas.
O primeiro boato na página é o que afirma que Marielle teria tido um relacionamento com o traficante Marcinho VP. “Marielle Franco nunca foi casada, nem teve relacionamento ou engravidou de Marcinho VP, seja o Márcio Amaro de Oliveira, traficante do Morro Santa Marta, ou Márcio dos Santos Nepomuceno, traficante do Complexo do Alemão”, esclarece a equipe.
Entre as outras informações desmentidas pelo site, estão as de que ela teria sido eleita pelo Comando Vermelho e engravidado aos 16 anos. Depois das declarações falsas, o PSOL afirmou que vai entrar com uma representação oficial no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e com uma ação criminal por calúnia e difamação contra a desembargadora.
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