Escola da periferia se destaca por diálogo com a comunidade

17/06/2016 12:38 / Atualizado em 22/08/2016 13:10

Jovens em regime de liberdade assistida, pessoas com deficiência, adolescentes expulsos de suas escolas. Em São Paulo, aqueles que tradicionalmente são deixados à margem do sistema de educação encontram voz e vez no CIEJA Campo Limpo, escola que oferece Educação de Jovens e Adultos (EJA) para cerca de 1.300 pessoas na zona sul da cidade. E graças a essa “mania” de acolher os excluídos, a unidade foi eleita pelo Ministério da Educação (MEC) como uma das 178 instituições de ensino criativas e inovadoras do Brasil.

Moradores se reúnem no CIEJA Campo Limpo para trocar experiências sobre inclusão de pessoas com deficiência
Moradores se reúnem no CIEJA Campo Limpo para trocar experiências sobre inclusão de pessoas com deficiência

Uma das iniciativas que tornam a discreta casa verde de portões sempre abertos em referência nacional é o Café Terapêutico. Idealizado por Severino Batista da Silva, o professor Billy, o projeto acontece a cada 15 dias, quando toda a comunidade se reúne na escola para debater a inclusão. “Ao trabalhar com os jovens com deficiência intelectual, observei como eles e seus familiares tinham pouco conhecimento como cidadãos. Com esses encontros, esperava que aprendessem sobre seus direitos de falar, ser ouvido, decidir, escolher, opinar”, revela o educador.

Saiba quais são os princípios do CIEJA Campo Limpo e conheça a trajetória do Café Terapêutico. Acesse o relato de experiência do professor Billy no DIVERSA.