Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar a identidade da vítima

01/09/2021 18:46

Uma indígena de 100 anos foi violentada madrugada do domingo, 29, em Amambaí (MS). A família de acordou com os gritos de socorro da idosa, que é deficiente visual, ao ser vítima do estupro.

Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS
Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS - fsHH/Pixabay

Segundo a polícia o autor do crime é um homem de 41 anos que já teria abusado da idosa anteriormente. Familiares conseguiram ver o suspeito saindo do local, mas ele conseguiu escapar.

A polícia localizou o homem e o prendeu em flagrante. A vítima passou por exame de corpo de delito.

Como agir em caso de estupro

Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.

É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).

Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS
Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS

Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.

Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.