EUA pedem que americanos que vivem no Brasil tenham ‘cuidado extra’
Comunicado foi emitido por causa do assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, que desencadeou uma tensão entre o país norte-americano e o Irã
As embaixadas dos EUA ao redor do mundo, inclusive no Brasil, emitiram alerta para os norte-americanos que vivem fora de seu país para “manterem discrição” e “reverem planos de segurança pessoal”. O aviso foi publicado por causa do assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, que desencadeou uma tensão entre EUA e Irã.
A embaixada no Brasil recomenda que os cidadãos fiquem alertas “sobre seu entorno” e “em locais frequentados por turistas”, e que tenham “documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis”. A representação americana afirma, ainda, que “continuará analisando a situação de segurança e fornecerá informações adicionais conforme necessário”.
“Há uma crescente tensão no Oriente Médio que pode resultar em riscos à segurança dos cidadãos dos EUA no exterior”, diz o comunicado americano desta terça-feira, 7.
O comunicado também aparece nos sites das embaixadas dos EUA em Berlim, na Alemanha; em Paris, na França; em Londres, no Reino Unido; em Moscou, na Rússia; em Madri, na Espanha; e de outras, como a de Jerusalém.
Histórico da tensão EUA x Irã
Na quinta-feira, 2 de janeiro, os EUA atacaram por drones um local perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, deixando morto o general iraniano Qasem Soleimani, o segundo nome mais poderoso do Irã. O ato aumentou ainda mais a tensão entre os países, chegando a ficar na iminência de uma Terceira Guerra Mundial.
A ordem do ataque foi dada pelo presidente Donald Trump, que culpa Soleimani pela morte de americanos e afirma que o ataque ao general se deu para “conter o terror” no país.
A partir de então, uma série de novos fatos aconteceram, inclusive o contra-ataque do Irã na noite de 7 de janeiro. Confira neste link uma cronologia dos acontecimentos, e também todas as últimas notícias que se sucederem sobre a tensão entre os países.