Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz é preso no interior de SP

Ele foi encontrado num imóvel do advogado do senador

18/06/2020 07:51

Na manhã desta quinta-feira, 18, Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), foi preso em Atibaia, interior do estado de São Paulo.

Veja foto do exato momento da prisão de Fabrício Queiroz

Segundo informações do G1, Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado de Flávio Bolsonaro e do próprio Jair Bolsonaro, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito.

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Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso no interior de SP
Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso no interior de SP - reprodução

De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, enquanto trabalhava para o filho para Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio. Ele foi exonerado no final de 2018.

Queiroz foi preso a partir de mandados de busca e apreensão expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Contas de miliciano foram usadas em ‘rachadinha’ de Flávio Bolsonaro

Queiroz é preso no interior de São Paulo
Queiroz é preso no interior de São Paulo - reprodução/TV Globo

A pedidos de Flávio Bolsonaro, em 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, chegou a suspender o procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj. As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.

A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.