Ex-BBB Prior posta vídeo e nega que tenha cometido estupro e assédio

"Eu sou inocente", disse o arquiteto

O ex-participante da atual edição do Big Brother Brasil 20 (BBB20), Felipe Prior, se manifestou pela primeira vez, nesta sexta-feira, 3, sobre as acusações de estupro e assédio sexual, reveladas pela Revista Marie Claire, também nesta sexta e negou que tenha cometido tais crimes.

Ex-BBB Prior posta vídeo e nega que tenha cometido estupro e assédio
Créditos: Reprodução/TVGlobo
Ex-BBB Prior posta vídeo e nega que tenha cometido estupro e assédio

“Eu estou muito chateado. Desconheço os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém. Sou inocente. Estou muito chateado. Mesmo. O que me deixa mais chateado é saber que depois que eu entrei na casa as pessoas apresentaram uma denúncia pesada contra mim. Meus advogados estão tomando todas as providências. Eu também gostaria de dizer ao público que todo o carinho que eles estão me passando está me deixando mais forte. E é isso que importante pra mim. Minha consciência está tranquila”, afirmou Prior.

Segundo a revista, o primeiro caso teria ocorrido em 2014 e o segundo em 2018 durante os jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo (InterFAU). Saiba mais, aqui. 

A InterFau confirmou as denúncias contra Prior, também nesta quarta-feira.

O ex-BBB ainda se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa e seus advogados, que emitiram uma nota sobre as denúncias.

“Felipe Prior, por sua assessoria, informa que não tomou conhecimento do teor de acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria. Por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade”.

Assinam a nota as advogadas Carolina Tieppo Pugliese, Celly F. de Mesquita e o advogado Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro.

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Felipe Prior, por sua assessoria, informa que não tomou conhecimento do teor de acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria. Por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade. DRA. CAROLINA TIEPPO PUGLIESE RIBEIRO – OAB/SP 383.251
DR. RAFAEL TIEPPO PUGLIESE RIBEIRO – OAB/SP 405.091
DRA. CELLY F. DE MESQUITA PRIOR – OAB/SP 416.300

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O QUE FAZER EM CASO DE ESTUPRO?

  • Cuide da sua saúde em primeiro lugar. Antes de se preocupar com as medidas legais é importante receber atendimento médico, se necessário. Existem centros especializados em saúde da mulher que costumam estar melhor preparados para os casos de violência sexual.
  • Chame a polícia ou vá até uma delegacia.
  • Será feito um boletim de ocorrência e você será encaminhada, em seguida, a um hospital para realizar exames e receber medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (como o HIV), além de receber a pílula do dia seguinte para evitar gravidez, caso já não tenha passado por atendimento médico.
  • O boletim de ocorrência logo após o crime é importante para que seja feito o exame de corpo de delito (realizado por um médico no Instituto Médico Legal — IML). Por essa mesma razão, não é recomendável que a vítima tome banho após o ocorrido, pois isso pode impedir a coleta de algumas provas importantes para a investigação e posteriormente para o processo criminal (ex: identificação da presença de sêmen o que pode auxiliar até na identificação do autor). Além disso, é importante guardar as roupas usadas no momento do crime para coleta de provas. O DNA do autor pode ser coletado destas peças de roupa, por exemplo.
  • Nos casos em que houve o uso de drogas como o “Boa Noite Cinderela” é importante que a vítima faça o Exame Toxicológico (através de exame de sangue e urina) em no máximo 5 dias após a ingestão. O ideal é fazê-lo o quanto antes possível.
  • Nunca se deve culpar a vítima pelo crime cometido contra ela. A culpa jamais será da vítima e pressão de amigos e familiares indagando sobre a roupa, comportamento, postura, circunstâncias corroboram para os altos índices de suicídio entre vítimas de estupro.