Ex-prefeito de Palmas fica acorrentado para provar inocência
Carlos Amastha também ameaçou fazer greve de fome na porta da sede da CGU para ser recebido pelo superintendente
Em nome da honra. Esse foi o argumento usado pelo ex-prefeito de Palmas ao ficar acorrentado na porta da sede da CGU (Controladoria Geral da União) na capital do Tocantins.
O objetivo de Carlos Amastha (PSB) era ser recebido pelo superintendente da CGU, Leandro da Cruz Alves.
Além de se acorrentar, Amastha também ameaçou fazer greve de fome se não fosse atendido.
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O ex-prefeito de Palmas acorrentado pretendia, na frente da imprensa, entregar documentos que comprovariam sua inocência em uma investigação da Polícia Federal sobre irregularidades em contratos da prefeitura do município que teriam sido assinados em 2014, durante sua gestão.
Na semana passada, a casa de Amastha foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. O ex-prefeito afirma que, na ocasião, não lhe foi dado direito de defesa.
Ele diz que apoia as investigações. Mas que estava ali porque queria que a CGU explicasse “por que fez aquela nota contra a realidade”.
“Estou aqui, a partir desse momento, e daqui não saio, até que eu consiga esse objetivo, que é esclarecer, limpar minha honra, da minha família e do povo de Palmas”, afirmou.
O acorrentamento deu certo: Amastha foi recebido pelo superintendente da CGU.
A investigação que envolve o ex-prefeito de Palmas acorrentado diz respeito a licitações fraudadas que teriam desviado mais de R$ 15 milhões em recursos públicos destinados à locação de veículos.