Executiva trans recebe prêmio de ‘mãe trabalhadora’
Preconceito, carreira declinada e abandono. Foram muitas as dificuldades pelas quais a inglesa Meghan Stabler, de 52 anos, passou em sua vida desde que assumiu ser transexual.
A sua decisão de mostrar quem ela realmente é aconteceu quando tinha 40 anos de idade. Depois disso, ela se viu sendo afastada de sua filha por sete anos e chegou a pensar em se matar. Mas reagiu.
Em 2014, recebeu o título de “Working Mother of the Year” (mãe trabalhadora do ano, em tradução livre), nos Estados Unidos.
Em passagem pelo Brasil, ela cedeu uma entrevista ao jornal O Globo, falando sobre os desafios e dificuldades que passou até começar suas atividades como executiva de uma das maiores empresas de tecnologia dos EUA, a CA Technologies.
“As pessoas não gostam de gente diferente. Passei o Natal, Ação de Graças e aniversário sozinha. Isso é extremamente infeliz”, diz sobre a reação dos amigos ao descobrirem que ela é trans.
“Considerei que o certo para mim era tirar minha vida. Peguei minha arma e dirigi por horas com ela, mas percebi que se puxasse o gatilho repetiria o que tantas outras trans fazem, refleti sobre as que são assassinadas, as que se escondem, e pensei: “eu vou conseguir, vou sobreviver”.
Leia a entrevista na íntegra aqui.
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