Experimento na Amazônia define futuro das florestas com o aquecimento global
Estudo analisará o solo da região para entender o impacto da emissão de gás carbônico
O ano de 2014 pode ser considerado um dos mais secos das últimas décadas. Em São Paulo, o reservatório do Sistema Cantareira, que responde pelo abastecimento de aproximadamente 8 milhões de pessoas, registra recordes de baixa em sua capacidade.
Mas o momento de cautela vale para todo país: a 60 quilômetros do norte de Manaus, um grupo de cientistas começou a tirar medidas de árvores, no projeto Amazon Face, que quer descobrir qual será o impacto do aquecimento global na floresta amazônica.
A iniciativa une esforços de ecólogos em busca de respostas para os recorrentes períodos de seca causados pelo aquecimento global. Afinal, as florestas sobreviverão ao fenômeno natural?
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O projeto conta com mais de 14 centros de pesquisa de todo mundo, e será realizado a partir do bombeamento de gás carbônico (emitido por torres transmissoras) sobre alguns locais da floresta.
Dividida em três fases (planejamento, teste e experimento), a pesquisa consiste em descobrir se o excesso de gás carbônico (substância da qual as plantas se alimentam) terá um efeito nocivo (causando o aquecimento global) ou compensará os períodos de seca previstos para os próximos anos.